Rio de Janeiro | Descobrindo o Museu Nacional

O Museu Nacional fica dentro de um dos lugares mais lindos do Rio de Janeiro: a Quinta da Boa Vista. É lá onde também se encontra o nosso Jardim Zoológico, um restaurante tradicional e uma enorme área verde muito democrática onde famílias de todo canto da cidade aproveitam para relaxar, fazer piquenique, correr, jogar bola, brincar... enfim, curtir os momentos de lazer.

Porém, ser um dos lugares mais lindos da cidade não é sinônimo de organização, infelizmente. A Quinta tem um potencial turístico incrível mas é lamentavelmente mal aproveitada. Lixo no chão, pessoas desrespeitando regras (lá não se pode soltar pipa, por exemplo. Alguém respeita?), falta de sinalização, estacionamento caríssimo etc. É impossível não comparar um lugar desses com os parques de Paris, por exemplo, onde é tudo bem cuidado e preservado tanto por moradores quanto pelos milhões de turistas que desembarcam na cidade todos os anos.

Mas voltando ao assunto do Museu... em um sábado meio nublado e sem nenhuma festinha infantil para ir (rs), pegamos o guia Rio de Janeiro com as Crianças (Giovanna Mazetto Gallo | Editora Matrix) e começamos a folhear sugestões de passeios. Fomos atraídos pelo Museu Nacional por causa de uma exposição de fósseis de dinossauros, a atual paixão do Theo.

O ator Stênio Garcia e uma fera faminta

Paramos o carro logo no primeiro estacionamento assim que entra na Quinta da Boa Vista, por R$ 15,00 a diária (um absurdo, diga-se de passagem). Para nossa surpresa, no outro estacionamento que fica em frente ao restaurante, descobrimos que o preço era R$ 10,00 (primeira dica!). Mas malandramente (ou não) o primeiro estacionamento pede que o mesmo seja pago na entrada, não dando chance da gente se arrepender e correr pra tirar o carro durante o período de franquia.

Começamos a caminhada até o Museu meio no escuro, pois não havia placa de sinalização. E aqui vai minha segunda dica: se o carrinho de bebê do seu filho ainda existir é melhor levá-lo, pois caminha-se bastante e é bem provável que ele se canse.

Depois de uma caminhada (50%) agradável (os outros 50% ficam com os ambulantes irritantes vendendo brinquedos xing ling de todos os tipos e esfregando na cara do seu filho até que você compre) finalmente chegamos ao Museu. Ele está parcialmente em obras, e com isso as entradas estavam com 50% de desconto.

Eu juro que vou chegar à parte boa do passeio, mas preciso dar a minha terceira dica antes: se você acha que não consegue encarar essa escadaria com o carrinho de bebê nos braços, então deixe-o no carro e esqueça a minha segunda dica. Eu até vi dois carrinhos estacionados na portaria, mas sinceramente não me senti segura para isso. Nota zero para o quesito acessibilidade.

No piso térreo do Museu já é possível avistar as primeiras feras; tem vários painéis explicativos também. O Theo ficou doido!

Subindo uma pequena escada...

... tem uma salinha com lindas fotografias e algumas amostras de areia de várias praias do Rio de Janeiro, além de conchas, estrelas do mar e outras belezas das nossas profundezas.

Depois de subir a escadaria da Penha, que é bem bonita até, demos de cara com um painel gigante com os períodos pré-históricos que me fizeram até sentir saudade dos tempos de escola. 

Foi nesse palácio suntuoso que nasceram D. Pedro II e a Princesa Isabel, mas em nenhum momento vimos menção a esse importante fato histórico. Lá é possível ver uma coleção que pertenceu a D. Pedro I e D. Pedro II com várias múmias que, segundo o Theo, eram "assustadoras". Peças indígenas também estão expostas no Museu.

A visita vale não apenas pelas exposições, mas pela beleza das próprias salas e instalações (reparem nos tetos e paredes). Embora antigas e com alguns ambientes em manutenção, é um local muito bonito e com corredores espaçosos.

Vale a pena parar alguns minutos (se seu filho deixar, claro!) e contemplar a vista das janelas e varandas. Em um determinado ângulo dá até para ver um pedacinho do nosso Maracanã!

Palmeiras e jardins estão por todos os lados...

Olha o Maraca aí gente! Quem consegue encontrar?

 ... sem falar no visual da própria Quinta da Boa Vista, que é belíssima. 

O Theo adorou a visita, mesmo não tendo muita paciência para ficar olhando por mais de 30 segundos para um mesmo objeto.

A parte que eu mais gostei foi a exposição de borboletas. Elas ficavam penduradas sob uma iluminação especial que valorizava ainda mais a sua beleza. 

Fiquei ali uns bons minutos admirando as borboletas, realmente me encantei por elas. Parecem pintadas à mão!

E ainda tinha mais borboletas na parede...

E, finalmente, os fósseis de dinossauros que fizeram a alegria do Theo e foram o motivo principal da nossa visita ao Museu. 

Embora um pouco assustado com o tamanho das feras, ele ficou muito curioso e explorou todo o pedaço destinado aos dinossauros. É um passeio bem bacana para fazer com crianças que curtem estes animais pré-históricos!

Combinamos esse passeio com o Zoológico... aguardem o post!

Clique no link para acessar o guia de visitação disponível no site do Museu: www.museunacional.ufrj.br/visitacao/guia-de-visitacao

------------------------------
Museu Nacional
Quinta da Boa Vista - São Cristóvão - Rio de Janeiro/ RJ
Tel: (21) 2562-6900
www.museunacional.ufrj.br
Entrada: R$ 3,00 (pagamos metade do valor porque o Museu encontra-se em obra - o Theo não pagou)
Funciona de 3ª a Domingo, das 10h às 16h (inclusive feriados)
* OBS: Não confundir com o Museu Histórico Nacional, que fica no centro do Rio.
------------------------------

Acompanhe nossas dicas pelas Redes Sociais!

Clique no botão laranja acima para receber nossos posts por e-mail. Você pode se descadastrar quando quiser!

------------------------------
Reserve seu hotel no Rio de Janeiro pelo Booking.com, parceiro do blog! São mais de 2000 opções, clique aqui para ver!