24 outubro 2014

Gosto com Gosto: a mineirice gastronômica em Visconde de Mauá

Conhecer Visconde de Mauá foi um dos desejos viajantes que realizei este ano. Uma vila pitoresca e apaixonante que guarda um tesouro muito precioso: o restaurante Gosto com Gosto. Correndo o risco de passar quase despercebido em meio à calmaria da pacata rua principal de Mauá, o lugar ostenta o título de Melhor Restaurante de Comida Mineira pelo Guia 4 Rodas desde 2003.

Quem comanda a mineirice premiada desde 1994 é a Chef Mônica Rangel, que também é autora do livro "Interpretações do Gosto". Se tiver oportunidade, dê uma folheada no livro enquanto espera pelo prato. O prefácio, escrito pela super  Chef Roberta Sudbrack (#soufã), é apaixonante! Quem trabalha "na cozinha", desde os tempos em que a profissão era motivo de vergonha e não tinha o glamour que a enfeita atualmente, certamente vai se identificar de cara.


Depois de fazer o meu pedido, fui "vasculhar" o restaurante. Curiosa que sou, caminhei até um espaço que parecia ser uma lojinha. Lá, além de conhecer o livro da Mônica, pude conhecer as delícias que ela produz artesanalmente no local, como doces em compotas, chutneys, geleias e outras delícias. Não deixe de conhecer o ora-pro-nobis, muito utilizado na cozinha da Mônica. Adoro essas misturas e ousadias que dão sabor aos pratos. E se você quiser, ainda pode levar uma muda para casa...


Você também pode levar um desses queijos... parecem perfeitos!


Se você aprecia, pode escolher uma entre as 200 marcas de cachaça que se enfileiram nas prateleiras do restaurante. Só falta uma rede para o "depois"...


Pensar em dieta em restaurante mineiro é como ir à Suíça e não comer chocolate: impossível! E como a palavra dieta costuma sumir do meu dicionário quando viajo (e no dia-a-dia também! rs), iniciei a orgia gastronômica com os famosos pastéis de angu de ora-pro-nobis com carne seca. Embora um pouco gordurosos, eles têm uma crocância que faz salivar só de escrever. A porção com 4 unidades dá um certo aperto no coração, do tipo que não dá nem vontade de oferecer para não correr o risco de alguém aceitar, sabe como é? Mas tinha que guardar espaço (e calorias) para o Tutu à Mineira que estava a caminho.

Pastéis de angu de ora-pro-nobis com carne seca

Meu tio foi mais agressivo no pedido (colesterolmente falando) e escolheu uma porção de linguiça com torresmo ultra crocante, que vinha acompanhado de pães quentinhos, inclusive o legítimo pão de queijo (que sumiu rapidamente), embalados em um clássico saco de papel de pão, daqueles da padaria da esquina e da infância. Ah... e o charme dessa panelinha de Ágatha? Bom demais, sô!

Zero colesterol #sóquenão

Como é tudo feito na hora, os pratos demoram um pouco para sair. As dicas são: chegue cedo, pois enche rapidamente; e vá sem pressa, para degustar devagar. Aproveite para observar a decoração cuidadosa e criativa do restaurante... eu adoro esses detalhes!

Detalhes tão pequenos de nós dois...

O prato chegou! E eu estava já olhando meio atravessada, decepcionada com a falta da tradicional fartura mineira. Mas ó, essa panelinha engana, viu? Comemos muito bem... e já pensando na sobremesa! Pois é... mente gulosa é assim mesmo!

Tutu à Mineira

Meu tio e meus primos dividiram um picadim mineirim com tutu, farofa e ovo. 

Picadim

Minha tia arrematou o Prato da Boa Lembrança, que neste dia era um ragu de linguiça com escondidinho (R$ 49). Como membro da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança, o restaurante sugere um prato especial e no final o cliente leva um lindo prato de cerâmica como lembrança. Eu namoro esses pratos desde a primeira vez que estive no Divina Gula em Maceió, em 2003... um dia eu trago um desses pra casa!

Eu quero, eu quero!!!

Minha mãe e minha avó, que come igual passarinho, dividiram uma truta com purê de batatas. Delícia também!


Eu me sentei de costas para a bancada de sobremesas (que pecado!), e vez ou outra dava uma bisbilhotada pra ver o que ia escolher. Essa fartura de doces caseiros produzidos ali mesmo eram cortesia da casa. O doce de leite deixou a desejar (quase imperdoável, né?),  mas o doce de abóbora estava divino. O favorito do Theo foi o de manga, mas tinha também ambrosia, laranja, figo e por aí vai... 

Depois, só descendo a serra à pé...

Restaurante premiado, Chef famosa... e você deve estar se perguntando quanto foi a conta, acertei? Bom, o ratatá para um casal e um filho de 3 anos faminto ficou em R$ 111,00, com bebida, entrada e prato principal (a sobremesa é cortesia, lembra?). Experiência gastronômica deliciosa e que cabe no bolso, uai!

>>> Veja todas as fotos desta viagem no nosso Instagram @karlaalvesleal com a #hashtag #CariocandoemMaua


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2 comentários:

  1. Ai, só de ler, já deu vontade de voltar lá! O Restaurante é muito legal, imperdível.
    Comida mineirinha deliciosa! Adorei!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Verdade, mãe!!
      Queria provar um pouquinho de cada! hehe
      Bjsss

      Excluir

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